quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Alves Redol - 100 anos


"Vocês, os mais novos, vão encontrar belas coisas para fazer... Nessa altura, se o merecer, lembrem-se de mim."
entrevistado para o Jornal "República", em 27 de Março de 1963

 Nasce em Vila Franca de Xira, a 29 de Dezembro de 1911. Filho de António Redol da Cruz, comerciante, e de Inocência Alves Redol.
“Gaibéus”, a sua primeira obra surge em 1939. Esta obra, o primeiro romance neo-realista escrito em Portugal, é dedicado “à memória de Venâncio Alves e João Redol, ao ferreiro e ao campino”, seus avós. Com este romance inicia Alves Redol o ciclo de ficção temática ribatejana de camponeses e pescadores da borda d’água.
Escritor empenhado na luta pela melhoria independente das classes trabalhadoras, é preso a 12 de Maio de 1944.
“Maria Emília” é a sua primeira obra de teatro. Segue-se “Forja” em 1948. Nomeado em 1947 Secretário-Geral da Secção Portuguesa do Pen Club – associação internacional de escritores – segue no ano seguinte para Wroclaw, na Polónia, integrado na Delegação Portuguesa que intervem no Congresso dos Intelectuais para a Paz, onde fala em nome da Delegação.
Também escreve para a infância e para a juventude, um dos seus livros tem como protagonista Constantino, um pequeno amigo que ele vê crescer no Freixial,nasce assim a obra "Constantino Guardador de Vacas e de Sonhos".
Faleceu dia 29 de Novembro de 1969, no Hospital de Santa Maria, Lisboa.

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