«Estás a ver, se não te esforçares na escola, vais acabar como esta senhora.»
É o que muita gente frequentemente dirá.
E no entanto…
Ela chama-se Anna, tem vinte e oito anos, uma licenciatura em literatura e trabalha há oito anos atrás de uma caixa de supermercado. Uma caixa que só percebe a linguagem dos códigos de barras. Um trabalho pouco propício à comunicação, invisível, feito de gestos automáticos…
Mas Anna prestou atenção ao que foi vendo. Passaram clientes fáceis ou mais difíceis, ricos ou pobres, responsáveis ou consumistas. Ignoraram-na ou cumprimentaram-na. Tentaram seduzi-la, insultaram-na, desprezaram-na.
Os leitores pensam que nunca acontece nada na vida de uma operadora de caixa?
Enganam-se. Podem ter-se esquecido de olhar para a Anna, mas ela olhou bem para vocês e agora conta tudo.
É o que muita gente frequentemente dirá.
E no entanto…
Ela chama-se Anna, tem vinte e oito anos, uma licenciatura em literatura e trabalha há oito anos atrás de uma caixa de supermercado. Uma caixa que só percebe a linguagem dos códigos de barras. Um trabalho pouco propício à comunicação, invisível, feito de gestos automáticos…
Mas Anna prestou atenção ao que foi vendo. Passaram clientes fáceis ou mais difíceis, ricos ou pobres, responsáveis ou consumistas. Ignoraram-na ou cumprimentaram-na. Tentaram seduzi-la, insultaram-na, desprezaram-na.
Os leitores pensam que nunca acontece nada na vida de uma operadora de caixa?
Enganam-se. Podem ter-se esquecido de olhar para a Anna, mas ela olhou bem para vocês e agora conta tudo.
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